Quatro cidades de Minas Gerais seguem sem definição sobre quem ocupará o cargo de prefeito a partir de janeiro. A situação permanece incerta porque os candidatos mais votados nessas localidades tiveram seus registros indeferidos e aguardam o julgamento de recursos. A cerca de duas semanas da diplomação, cerimônia em que os eleitos a prefeito, vice-prefeito e vereador recebem um documento que oficializa sua vitória nas urnas e os habilita a tomar posse em 1º de janeiro de 2025, há o risco de que o presidente da Câmara Municipal precise assumir o comando dessas cidades, caso nenhum candidato seja diplomado até a data da posse.
Se o recurso for aceito e o indeferimento for revertido, ele poderá assumir o cargo normalmente. É o caso até agora de quatro candidatos em Minas: Zé Eduardo (PP), em Amparo do Serra, Fernandinho (PDT), em Descoberto, e Donizete Calixto (Mobiliza), em Mercês, todas cidades da Zona da Mata mineira, além de Hércules Procópio (PP), em São João Evangelista, no Vale do Rio Doce, que conseguiram reverter o indeferimento.