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Um homem de 24 anos foi preso na madrugada do último domingo (27 de abril) sob suspeita de espancar e estuprar a própria filha, uma menina de apenas 4 anos, em Astolfo Dutra, cidade localizada na Zona da Mata, em Minas Gerais. A criança deu entrada no hospital da cidade após ter uma convulsão.

A mãe relatou que, durante a madrugada, sua filha fez xixi na roupa enquanto dormia e que o seu companheiro teria se levantado e levado a menina até o banheiro, mantendo a porta fechada. O suspeito ainda teria pedido que a mulher “não olhasse”. Ainda conforme a mãe, ela teria ouvido a criança chorar enquanto estava dentro do banheiro.

Apesar de ter confirmado a suspeita de agressão contra a criança, ainda conforme a PM, a mulher disse não desconfiar de violência sexual, uma vez que o pai seria o responsável pelo banho da filha. Porém, tempos após o ocorrido, a filha teria ado mal, sofrendo uma convulsão, momento em que o pai saiu correndo para a rua com a filha e pediu socorro para um médico que vive na região.

Os policiais militares se deslocaram então para o Hospital Olyntho Almada, para onde a criança foi levada inicialmente, onde foram informados que ela deu entrada com quadro de convulsão, desidratação e hipotermia, estando desacordada. Por conta da gravidade do quadro, ela acabou transferida para o Hospital de Cataguases, na mesma região.

Nesta segunda unidade de saúde, os policiais foram informados que os médicos identificaram hematomas na criança. Além disso, também foram constatados indícios de violência sexual, com traumas na região vaginal e sangramento. A circunstâncias levaram a menina a ser transferida mais uma vez, agora para um Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Juiz de Fora.

Diante dos laudos médicos, a PM conseguiu prender o suspeito, que alega que teria apenas dado uma chinelada na filha, negando qualquer crime.

Durante conversa com os militares, a mãe da menina foi questionada sobre o porquê de não ter acionado a polícia após as violências contra a filha. Conforme a PM, “chorando” e “nervosa” ela relatou que estava há 9 anos com o suspeito e que sempre sofreu violências física e psicológica, não tendo pedido ajuda “por medo”.

A vítima chegou a apresentar lesões que tinha no braço e no pescoço de agressões anteriores do companheiro. Ela também pontuou que o homem mostrava imagens de mulheres nas redes sociais e dizia que “aquilo que era mulher” e que ela deveria “se cuidar mais”, com o objetivo de menosprezá-la.

Informações O TEMPO

1 comentário

  1. Essa não é mãe e sim uma coisa. E, sobre a coisa, deveria ser cadastrado e ter os olhos retirados.

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