O jornal Estadão, de São Paulo, fez recentemente uma publicação em seu editorial – opinião do meio de comunicação – na qual mostra a sua posição com relação a tragédia, barbárie, chacina, seja como você quiser intitular o ocorrido na creche de Santa Catarina, no seu jornal. Em resumo, decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão, de acordo com o Estadão, segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência.
Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Desta mesma forma, o barrosoemdia, mesmo sendo um simples jornal do interior de Minas, através da sua linha editorial, vem tratando esses áudios e fake news que estão espalhando terror pela cidade e região.
Noticiar essas ameaças com datas e horários, é no nosso entendimento, uma forma de deixar estes autores atingirem seus objetivos: a mídia. Todo material que a reportagem tem o é direcionado a polícia, responsável para tomar as devidas providências sobre ameaças e terrorismo que só tem um objetivo: aterrorizar o povo de bem de Barroso e região. O barrosoemdia noticiará fatos, sem que estas ameaças virem estímulo à violência e insegurança, já tão evidente na cidade.
por Bruno Ferreira