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A tendência de aumento de infartos na população também é vista em Minas. Outra pesquisa, que levantou dados regionalizados, mostrou que o crescimento foi de 115,4%, ando de 8.751 registros em 2008 para 18.856 em 2022, entre homens e mulheres. O levantamento é do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e foi divulgado em agosto deste ano, com base no Sistema de Internação Hospitalar do Datasus, do Ministério da Saúde – abrange cerca de 75% dos pacientes do país.

No Brasil, o aumento de 2008 para 2022 foi de 158,3%. Esse avanço nos índices acende o alerta para a importância da prevenção.

“As pessoas estão ficando muito estressadas, estão comendo pior e fazendo menos atividade física. O diabetes, a pressão alta e a obesidade estão aumentando. Então, são muitos fatores unidos que podem levar as pessoas a infartar”, afirmou o médico responsável pelo estudo, o doutor em pesquisa clínica Bernardo Tura, do INC.

Cerca de 50% das vítimas de infarto não sobrevivem a tempo de serem socorridas, conforme a literatura médica. No entanto, se atendidas por um médico em até uma hora, a taxa de sobrevivência das vítimas pode ultraar 90%, sem sequelas graves.

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