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Uma pequena ação para ajudar o próximo pode transformar vidas.

Em outubro de 2019, a fisioterapeuta Flávia de Sales Guilarducci e o designer gráfico Erton Rocha Gomes Pereira, de Barbacena iniciaram uma ‘vaquinha’ online para a conclusão de um processo de adoção de um menino de oito anos, que estava em um abrigo no norte do Espírito Santo, quase divisa com a Bahia.

A distância física e o valor até lá foram um dos empecilhos encontrados pelo casal, que não desistiu. Ao todo, foram sete viagens até conseguiram trazer o filho para Barbacena, no dia 17 de novembro. O nome dele não foi divulgado, pois conforme explicado por Flávia, o processo ainda está em fase de conclusão e a família está atualmente com a guarda provisória.

Através da internet, o casal conseguiu R$3.815 reais para realizar as viagens. De acordo com a fisioterapeuta, o apoio veio de diversos locais do país.

“Não sabíamos que o local onde ele estava era tão longe. Realizamos a habilitação para adoção, antes mesmo de conhecê-lo. Depois que fomos informados, viajamos e foi amor à primeira vista”, contou a mãe.

Flávia e o marido ainda irão realizar uma última viagem para o Espírito Santo, para obter a guarda definitiva e concluir a parte jurídica do processo. Porém, o filho continua com o casal no Campo das Vertentes durante a reta final da adoção.

Para praticar a gratidão em 2020

A psicóloga Gisele Franco explicou a relação entre ajudar o próximo e o sentimento de felicidade.

“O ato de fornecer ajuda possibilita uma boa conexão com os outros, criando laços sociais mais fortes e formando uma sociedade mais feliz e humanizada. Muitas pesquisas revelam que ajudar os outros impulsiona a felicidade, por maximizar os índices de satisfação com a vida, o bem-estar subjetivo, o que proporciona senso de sentido, aumenta na sensação de competência, melhorias no humor e minimização do estresse”, afirmou a profissional.

Uma das formas de expressar esse sentimento é exercitar a empatia, e pode ser através da doação. “Para as pessoas que se doam é possível explorar melhor a evolução da empatia. Isto é, ao vivenciarem o voluntariado tais pessoas se comportam de modo empático, e provavelmente serão mais queridas, e irão gerar e fortalecer os contatos sociais, tendo uma rede social mais robusta e apoiadora, o que leva ao aumento do bem-estar. Sem empatia, é praticamente impossível compreender os outros e ajudá-los. A empatia é que nos faz deixar de sermos egoístas em relação a quem está ao nosso redor”, explicou Gisele.

Informações G1

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