Seis empregadores de cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes estão na “lista suja” do governo federal com nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão.
O documento foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na sexta-feira (5) e é o principal instrumento de políticas públicas para o combate ao trabalho escravo. Por meio dela, é possível verificar e combater o problema. A atualização da lista acontece em abril e outubro de cada ano.
Em todo o país, a lista deste ano é a maior já realizada na história, segundo o Ministério do Trabalho. O recorde de inclusões já havia sido batido na última atualização, em outubro do ano ado, quando 204 empregadores foram adicionados à lista. Agora, o número subiu para 248.
Veja de onde são os empregadores envolvidos da região:
- Oliveira Fortes: uma fazenda com 10 trabalhadores resgatados;
- Piraúba: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado;
- Barbacena: um haras com 2 trabalhadores resgatados;
- São João del Rei: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado;
- Andradas: um sítio e uma fazenda com 17 trabalhadores resgatados.
Esses nomes só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo istrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso.