Compartilhe:

A cada 30 minutos, uma pessoa foi roubada em Minas Gerais no ano ado, período em que pertences e valores foram levados por ladrões por meio de furtos em ritmo 10 vezes maior: pouco mais de uma ocorrência a cada 3 minutos.

Segundo o coronel Carlos Júnior, especialista em inteligência de estado e segurança pública, os furtos e roubos são dois dos termômetros que medem a sensação de segurança dos cidadãos. “Refletem na decisão de sair de casa, de usar transporte e de se expôr em determinadas localidades. Hoje, os celulares são os alvos preferidos, por serem rapidamente vendidos no mercado clandestino. Dinheiro fácil para os ladrões. Por outro lado, causam muito transtorno para quem os perde, pois se perdem contatos e pode-se ter contas invadidas e dados sequestrados ou usados em estelionatos”, afirma.

A diferença entre os crimes é que os roubos são ataques com armas de fogo, armas brancas (contundentes, cortantes ou perfurantes) e outros tipos de agressão e de ameaça. Já os furtos ocorrem quando os ladrões agem de forma sorrateira, rápida, por subterfúgios, golpes ou outro tipo de ação que não ameaça a integridade das vítimas.

Comparando 2024 com 2023, Minas Gerais apresentou queda de 6% nos roubos e 8% nos furtos. Os três municípios mineiros com mais de 100 mil habitantes detentores das piores taxas de roubos são Contagem, com 276,1 ocorrências por grupo de 100 mil moradores, Uberlândia (183,6/100 mil) e Betim (169,9/100 mil). Já as cidades que sofreram mais furtos foram Uberlândia (1.850,4/100 mil), Uberaba (1.680,4/100 mil) e Ipatinga (1.671/100 mil) – considerando a população do censo de 2022 do IBGE.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de Minas Gerais informa que tem reduzido os índices de crimes contra o patrimônio apostando no trabalho conjunto das forças policiais para combate aos crimes de furtos e roubos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *