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A má fama que tornou a BR-381 conhecida como “Rodovia da Morte” no trecho entre Belo Horizonte e João Monlevade e a marca trágica que a estrada detém, de maior número absoluto de acidentes e vidas perdidas em Minas Gerais – foram 154 óbitos em 2022 –, traz a sensação de risco iminente para quem precisa viajar por ela. Mas uma análise proporcional sobre a letalidade das colisões mostra que a chance de se morrer em um desastre na BR-251 (Pedra Azul-Unaí) foi 4,2 vezes maior do que na 381 no último ano. O mais grave índice de letalidade em Minas Gerais.

A segunda estrada com mais mortes em números absolutos é a BR-040. Um dos trechos mais violentos é o de 42 quilômetros entre Congonhas e Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas. Nesse percurso, há 15 segmentos com desastres que resultaram em óbitos em 2022. Foram 15 acidentes em que 19 pessoas se feriram e 18 perderam a vida. A média é de um acidente a cada 2,8 quilômetros e de uma morte a cada 2,3 quilômetros.

As minerações regionais com grande fluxo de carretas e caminhões e a péssima condição da estrada neste trecho, além da falta de uma terceira pista em algumas localidades, é um dos motivos do segundo maior de números de óbitos em Minas Gerais. É o que diz moradores da região. “Aqui são muitos caminhões e carretas e a estrada não é boa, sem opções de ultraagem”, diz um morador da localidade.

A reportagem do Estado de Minas procurou a Via-040, concessionária que istra a BR-040 entre Simão Pereira e a divisa com Goiás, mas, até o fechamento desta edição, não obteve posicionamento sobre a situação dos trechos críticos sob sua responsabilidade.

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