Em Minas Gerais, o câncer de mama é o de maior incidência em mulheres e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é de 5 mil e 360 novos casos da doença no Estado neste ano. Com o objetivo de conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, informar e esclarecer dúvidas, começa nesta segunda-feira(1) o Outubro Rosa, que vai ter ações em todo o país.
“O câncer de mama é o que mais acomete a vida das mulheres, um problema de saúde pública, e a grande arma é a prevenção por meio da mamografia. Esse mês é importante para divulgar a realidade da doença no país com a conscientização da população”, explica o mastologista e membro da direção nacional da Sociedade Brasileira de Mastologia, João Henrique Penna Reis.
Segundo ele, quanto mais rápido for o diagnóstico, maiores são as chances de cura. O tratamento pode variar de acordo com os tumores. Nos mais comuns, a mulher faz uma cirurgia para retirar a região do nódulo, uma biópsia, e inicia a quimioterapia, por exemplo, que dura de seis a sete meses, e, em alguns casos, a radioterapia, que pode ser de 16 a 30 sessões. “A prevenção a pela conscientização. Por isso, o Outubro Rosa é tão importante”, diz o médico.
‘Não é uma sentença de morte’, diz especialista
Mitos podem impedir que mulheres procurem por tratamento mais rápido. Um dos principais, segundo especialistas, é a informação equivocada que a doença não tem cura.
“Nada é mais distante da realidade que dizer que o câncer de mama não tem cura. Hoje, a grande maioria das pacientes fica curada. Podemos colocar que, na média, 85% dos casos são curados. E quando é descoberto bem cedo, esse índice a de 90%”, explica o mastologista João Henrique Penna Reis.
Além disso, afirma ele, os avanços tecnológicos também são aliados no tratamento: “A realidade é bem diferente, tanto em questão de cirurgias, radioterapia e, especialmente, de novos medicamentos”.
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