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Desde 1996, comemora-se o Dia Mundial do Ovo na segunda sexta-feira de outubro, festejado por produtores e marcas ao redor do mundo como uma data para lembrar os benefícios nutricionais desse alimento.

No Brasil, a data chega em um momento de alta do consumo, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA): em 2007, cada brasileiro consumia, em média, 131 ovos por ano, número que quase dobrou e chegou a 257 em 2021, segundo o levantamento setorial mais recente.

O número está acima da média global, de 230 ovos por ano. Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, que também está à frente do conselho istrativo do Instituto Ovos Brasil, a escalada está relacionada à mudança de perspectiva sobre o alimento nos últimos anos.

“Antes havia estigmas severos sobre o ovo, com informações equivocadas relacionando-o ao aumento de colesterol e outros malefícios à saúde. No início da década ada, a Ciência entrou em campo e reverteu esta desinformação, mostrando que, na verdade, o ovo é o alimento mais completo na natureza, depois do leite materno”, afirma, em nota da associação.

Além da mudança de concepção sobre os ovos, a alta também se relaciona ao preço da carne, que não para de subir. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgada neste mês, aponta que, enquanto o consumo de carne bovina caiu 9,2% entre 2019 e 2021, no contexto da pandemia, o de ovos aumentou 10,9%. Por outro lado, o ovo também ficou mais caro cerca de 17% em um ano, de acordo com dados de setembro de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora ele seja um alimento tradicionalmente mais barato, a alta é percentualmente maior que a da carne e da própria carne e está acima da inflação geral.

Informações O Tempo

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