O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) foi habilitado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Doenças Raras em Juiz de Fora. A unidade é a primeira na cidade e na região a fornecer cuidado integral e totalmente público.
A coordenadora do Serviço de Referência em Doenças Raras do HU-UFJF, Clarissa Ferreira Cunha, destacou a importância da habilitação para facilitar o atendimento para pacientes de toda a Zona da Mata, que não precisão mais ir até a capital mineira.
“Essa notícia é, com certeza, uma grande vitória para toda a comunidade rara. Até a habilitação do hospital como Serviço de Referência em Doenças Raras, as pessoas com atrofia muscular espinhal (AME), doença rara e grave, por exemplo, contavam com um único centro de referência, em Belo Horizonte, capaz de tratar as pessoas com a patologia. Agora, com um novo centro habilitado, os pacientes terão mais facilidade para receber o tratamento para a AME. E isso vai fazer uma grande diferença para o paciente e sua família”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, sendo os sinais e sintomas distintos de doença para doença e até de pessoa para pessoa com a mesma condição.
“Minas Gerais concentra muitos casos e há poucos centros de referência para apoio, isso tanto no estado, como no país. Esperamos agilizar o atendimento para esses pacientes, que normalmente enfrentam uma longa jornada em busca de o ao diagnóstico e tratamento”, completou a coordenadora.
A equipe multidisciplinar do Serviço de Referência em Doenças Raras é formada por profissionais, professores e residentes da área da saúde que atendem pacientes nas mais diversas especialidades, como pediatria, hematologia, reumatologia e neurologia.
De acordo com a Prefeitura de Juiz de Fora, ao perceber qualquer alteração de saúde, o usuário deve ir até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do bairro dele ou no PAM Marechal. A última opção é para localidades descobertas.
Via g1