Visitar os parques da Disney, fazer o enxoval do bebê em Miami ou dar um eio em Nova York… Muito tem se falado sobre os 580 dias de espera no país para realizar esses desejos por meio do visto de visitante (B1/B2) para os Estados Unidos. Mas existe um novo perfil de brasileiro em busca do tão propagado “sonho americano”: são profissionais com formações acadêmicas consolidadas e carreiras em plena ascensão. Pesquisadores, psicólogos, médicos, trabalhadores da área de tecnologia e muitos outros profissionais têm migrado cada vez mais para os EUA.
O número de vistos de trabalho concedidos pelo governo norte-americano praticamente dobrou nos últimos três anos. Em 2019, ano pré-pandemia, foram 6.619 contra 11.812 em 2022, de acordo com dados do Serviço de Migração e Cidadania dos EUA. No ano ado, ainda foram emitidos 23.596 green cards brasileiros – documento de residência permanente nos EUA – a maior quantidade da história. O Brasil também ficou em terceiro lugar no ranking mundial de vistos para o país, atrás apenas do México e da Índia.
“Nos últimos quatro anos, tivemos três dos maiores volumes de emissão de green cards para brasileiros, o que reforça a tendência da onda migratória”, explica Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, um dos principais escritórios de advocacia imigratória dos EUA.
Segundo o executivo, o visto de turismo e negócios ainda é o mais buscado, respondendo em média por cerca de 92% do total de vistos americanos emitidos para brasileiros. Depois, aparecem os vistos de estudante (F), intercâmbio (J) e transferência de executivos de multinacionais (L). Todos eles são temporários.
Estou precisando trabalhar e com o anúncio de uma nova indústria na região, fiquei interessado e quem sabe pode me da uma oportunidade.