Dados de 2020 do Banco Mundial apontavam o Brasil na nona posição entre os países mais desiguais do mundo, com a maior parte da riqueza concentrada nas mãos de uma pequena parcela da população.
Em Minas Gerais, a situação não é diferente. O estado tem 853 municípios. A maior concentração de riqueza por m² do Brasil está em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, com uma renda média per capita de R$ 8.897. Por outro lado, aparece Verdelândia, no Norte do estado, em que a renda média é de R$ 62 por pessoa.
Os dados são do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), que divulgou neste ano o ‘Mapa da Riqueza’, que avaliou, em 2020, a distribuição de renda no país.
Para se ter uma ideia e fazer uma comparação, Barroso, com cerca de 20 mil habitantes – dados do último censo – tem uma renda per capita de R$599,61, cerca de R$600 por pessoa.
O cálculo é feito sobre a renda total acumulada do município em relação ao número de habitantes. Para a pesquisa, foi usada a combinação dos dados do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), gerados pela Receita Federal, e de pesquisas domiciliares tradicionalmente usados em estudos sobre pobreza e desigualdade.