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Avizinham-se os festejos do Carnaval. Nossa sociedade, há três anos sem aproveitar as festas carnavalescas, terá novamente a oportunidade de se reunir em festa tão singular.

O Carnaval tem origem antiquíssima, ainda no Egito antigo, onde havia esplendorosa comemoração para a chegada da primavera, que lá ocorria no mês de março.

Para nós, Cristãos, o Carnaval, absorvendo os antigos festejos Egípcios e Gregos, ou a ser comemorado nos dias anteriores à Quaresma, período de recolhimento, principalmente no Catolicismo, em que os crentes, por quarenta dias, faziam (e ainda fazem) jejum e abstinência de carne e outras guloseimas.

O Carnaval ganhou o apelido de “Festa da Carne” justamente pelo fato de que, nestes dias, as pessoas consumiam muita carne, já que ficariam, por 40 dias, sem consumi-la durante a Quaresma.

Assim, como a maioria das festas do Calendário brasileiro, o Carnaval também tem origem religiosa, embora sempre tenha sido uma festa profana.

Mas hoje, Carnaval é momento de alegria, de confraternização e simbologia. Apesar de existirem alguns que não gostem, o Carnaval é, sem dúvida, a maior festa Brasileira, aglutinando pessoas de todas as classes sociais e dos mais diferentes tipos. As fantasias usadas por muitos fazem com que s pessoas fiquem ainda mais iguais, não se importando, pelo menos nestes cinco dias de festa, com as diferenças havidas. Carnaval é vida, é festa, é alegria, é emoção!

Mas, temos que ter alguma preocupação com os festejos desse ano. Nossa cidade, infelizmente, tem ado por um momento delicado de violência. Não são poucas as notícias de agressões, inclusive com armas de fogo, em nosso município, nos últimos meses. A existência de tiroteio na Exposição Agropecuária foi um sinal de que algo precisa ser feito para que o mesmo não ocorra no Carnaval.

Os furtos nas lojas da região Central da cidade também demonstram o crescente da violência, cabendo às autoridade públicas, principalmente militares, responsáveis pelo policiamento repressivo, tomarem atitudes drásticas para que os bons não paguem pelos maus.

Infelizmente, além de se preocupar com a festa em si (shows, blocos, estrutura etc.), as autoridades públicas devem, em conjunto, proporcionar segurança a todos que participarão dos festejos, sob pena de afastar das ruas as pessoas de bem, as crianças e as famílias que, sem dúvida, são as mais prejudicadas com o aumento da violência.

Conclamo para que todos nós possamos participar dos festejos carnavalescos com alegria e em paz. A violência, praticada por um, prejudica a todos. Nossa juventude, tão sedenta de contato físico pós-pandemia, merece essa festa. Mas, também, tem papel primordial nas comemorações, evitando confusões, brigas e discussões, o que podem levar a um mal maior.

Há uma linda música do saudoso Luiz Melodia que diz assim: “Carnaval, Carnaval, Carnaval… Eu fico triste quando chega o Carnaval.” Não deixemos que atos impensados e violentos possam fazer com que nosso Carnaval seja triste. Nem este, nem os próximos. A existência de violência no Carnaval poderá prejudicar não só o deste ano, mas todos os outros, já que se há violência, as pessoas de bem afastar-se-ão dos festejos. E aqueles que sofrem violência, certamente, lembrar-se-ão com tristeza desta data.

Que todos nós possamos aproveitar o Carnaval, da melhor forma possível, principalmente com paz, alegria e descontração.

E viva a Festa de Momo!!!

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