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Estive presente nas duas últimas festas ocorridas na Praça do Forninho, em nossa querida Barroso. O Encontro de Motociclistas, como tem sido nos últimos anos, foi um sucesso. A presença popular e, principalmente, de motociclistas, foi maciça. A população se divertiu ao som de ótimas bandas de rock n’ roll que abrilhantaram os três dias de evento. Organização sem retoques e que merece nossos aplausos. De fato, a Praça do Forninho parece ser o local ideal para a realização do evento, onde se pode estacionar com mais facilidade. O local para as motocicletas é bastante amplo e a população, em grande número, pode se divertir sem maiores problemas. Temos certeza que, no próximo ano, quando as obras da “Praça do Forninho” estiverem terminadas, o evento será ainda mais bonito e a participação popular ainda mais destacada. Enfim, Barroso também é a “Terra das motocicletas”.

Já o Festival da Canção, em nossa modesta opinião, deixou a desejar e precisa ser repensado. No ano ado, também nesta coluna, mencionávamos que o Festival não é um evento grande o suficiente para que seja feito na Praça do Forninho. Não se nega a importância do mesmo, mas, pelo menos neste momento, a população Barrosense não parece estar tão empolgada com o evento como foi no ado. E quanto ao evento, falo com conhecimento de causa, não só como entusiasta, mas, também, como participante de longa data. O Festival da Canção é um evento espetacular, mas algo precisa ser feito para que tenha maior presença de público. Com a participação popular pequena, principalmente nos dois primeiros dias, o local do evento, como é muito grande, parece ainda mais vazio. Tenho certeza que os participantes frustram-se com tão pequena participação popular. Não tenho dúvida que o melhor local onde fora realizado o Festival foi a Praça Salvador da Silva, lugar menor, com fácil o e com maior propensão a eventos populares. Outros locais já foram utilizados (Parque de exposição, área externa e ginásio do Ceclans, Teatro Iranema Rocha, Praça do Forninho), mas nenhum parece ser melhor do que o centro da cidade. Afinal, a praça é o lugar do povo. Outro ponto que merece uma análise é o tempo de evento. Apenas 10 músicas na quinta e 10 músicas na sexta demonstra que o evento já contou com dias melhores (antes, chegou a contar com 15 e 20 músicas por dia…). Em nossa opinião, fazer a fase classificatória apenas na sexta, com 20 músicas, seria uma tentativa de atrair mais participantes e a participação popular. Além disso, a classificação de apenas seis músicas para a final desvaloriza o evento. De fato, no sábado, grande final, o evento durou pouco mais de 30 minutos… Não faz sentido que evento tão grande limite-se a 30 minutos em sua final. Talvez aumentar o número de classificados para 8 ou 10, seria mais producente.

São questões que precisam ser melhor pensadas pelos organizadores para o que o nosso Festican tenha vida longa e continue a abrilhantar nossos meses de julho. De toda feira, a organização do evento foi soberba e o show de fechamento do 14 Bis foi uma atração que agradou a todos. Que venham outros Festivais da Canção ainda melhores e com participação popular crescente. Que não seja apenas para uma “meia dúzia” de pessoas, que, assim como eu, entendem que o Festican é o melhor evento cultural da cidade. Mudar para melhor.

É isso que esperamos. E parabéns a todos os participantes que, apesar da baixa participação popular, deram um show para todos aqueles que lá estavam.

E que venha a Festa de Santana e o Festival “Saideira” para abrilhantar ainda mais nosso Festival de Inverno, com muita diversão, animação e, se Deus quiser, sem violência, como foram os dois primeiros eventos.

por Gian Brandão – [email protected]

 

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