Ainda em minhas caminhadas pela nossa querida Barroso, e continuando a apresentar alguns pontos que precisam ser vistos pela istração pública municipal, começo hoje pelo bairro da Praia. Não são poucas as vezes que o por lá e, sempre, tenho a mesma impressão de que alguém precisa olhar com mais carinho para a Rua Oliveira, logo na entrada do bairro da Praia. Como se sabe, naquela rua, existe um córrego que corre ao lado da calçada – diga-se, precária – e que possui pontes. E nesta calçada e pontes não existe guarda-corpo, o que provoca, há anos, vários acidentes, com queda de carros, pessoas e animais. Será tão difícil colocar esses guarda-corpos em um bairro tão populoso e carente, e em local tão movimentado? A obra parece ser simples e, ao que parece, a istração municipal fez serviço idêntico no Canal próximo à Exposição. Será que não é hora de olhar para esse bairro tão carente? A situação é de simples solução, mas a falta da obra pode gerar graves transtornos para os moradores do bairro e, principalmente, para as pessoas que não conhecem o local e podem sofrer um acidente pela falta de obra tão simples, que pode ser realizada com baixo orçamento e até mesmo com seus próprios funcionários.
O segundo ponto que queremos tocar esse mês é a falta de eio público na Rua Severino Rodrigues. A referida rua, que liga o bairro do Rosário aos bairros São José e José Guimarães, é utilizada por muitos pedestres, principalmente, crianças e adolescentes que residem no bairro do Rosário e do Agrião para irem até a Escola Prefeito Geraldo Napoleão de Souza, no bairro Guimarães. E o que vemos é que tais crianças e adolescentes andam literalmente no meio da rua, junto a muitos veículos, já que não existe eio público para pedestres. Ou seja, dividem o mesmo espaço com carros, caminhões, motocicletas e todos os tipos de veículos. Lá a situação é mais grave já que, de um lado, existe um morro; do outro, um barranco alto às margens do Rio das Mortes, ou seja, não há para onde fugir”. Caso um carro venha em alta velocidade e algum pedestres esteja caminhando pela rua, a tragédia será certa. O problema não é novo, mas algo precisa ser feito com urgência antes que uma tragédia anunciada aconteça. Não se pode itir que rua tão movimentada, por carros e pessoas, sendo o local de ligação de bairro populoso (Rosário) à Escola de Referência (Geraldo Napoleão de Souza), continue sem eio onde pedestres possam caminhar. De fato, seria interessante fazer daquela rua uma Alameda, com árvores e eio em, pelo menos, um lado da via. O que não se pode itir é que continue a ser uma via utilizada por veículos e vários pedestres, sem a existência de eio. O mesmo foi feito na ligação entre os bairros Genésio Graçano e João Bedeschi, que poderia servir de modelo para a Rua Severino Pereira.
Assim como no mês anterior (Iluminação Pública), não se está aqui dizendo que há falha ou falta de interesse do Poder Público. Na verdade, o que se deseja é chamar a atenção para problemas que são tão corriqueiros e estão aí há tantos anos que acabam transformando-se em coisas normais. A atual istração se mostra proba e com tendência a construção de várias obras, como temos notado em nossa cidade nos últimos dois anos. Então, ao chamarmos atenção para pontos específicos, não estamos criticando a istração, mas sim, como cidadão e munícipe, chamar a atenção para pontos que am, às vezes, despercebidos, e que são necessários para nossa população. Tomara que, o quanto antes, estes dois pontos sejam analisados com carinho pelo Poder Público, para que, assim, seja possibilitada mais segurança aos cidadãos barrosenses.
por Gian Brandão