O patrimônio do governador mineiro Romeu Zema (Novo) quase dobrou de tamanho em quatro anos. Candidato à reeleição, ele informou à Justiça Eleitoral possuir mais de R$ 129 milhões em bens. Antes da eleição de 2018, quando concorreu pela primeira vez, Zema declarou ser dono de quantia próxima a R$ 69 milhões.
O dinheiro de Zema está espalhado entre ações de empresas, depósitos, aplicações financeiras, um terreno e uma casa. Em apenas uma empresa, ele declarou possuir mais de R$ 72 milhões em quotas.
Em novembro de 2018, o Grupo Zema vendeu suas empresas de combustível a uma companhia sa. Pela transação, o governador recebeu cerca de R$ 10 milhões.
“Além disso, em uma das empresas, ele detinha 27,14% da participação acionária. Quando houve a divisão da venda, a parte da cota destinada a ele foi de aproximadamente R$23 milhões”, afirmou a equipe do governador, ao ser questionada a respeito do substancial aumento patrimonial.
Segundo a assessoria do político do Novo, os outros empreendimentos da família sofreram valorização, o que justifica o crescimento do valor dos bens.
“Todo o patrimônio de Romeu Zema é fruto de mais de 30 anos de trabalho e gestão, estando exposto em suas declarações anuais à Receita Federal e, bem como, ao Tribunal Superior Eleitoral, cumprindo a legislação nacional”, lê-se em trecho de nota encaminhada ao Estado de Minas.
Zema é sócio de um banco autorizado pelo Ministério da Cidadania, órgão do governo federal, Jair Bolsonaro, a oferecer empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil. À Justiça Eleitoral, Zema declarou ter participação de 16,41% na Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A, instituição financeira da família dele.
A partir de agora quem recebe Auxilio Brasil poderá fazer empréstimo consignado com o benefício na empresa onde Zema é sócio. Veja aqui!